“A existência, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo”.
(Paulo Freire, 1995)
A histórica distorção sobre a função social do rádio no Brasil e, principalmente, o atual império das reproduções eletrônicas de imagens na mídia, transmite uma falsa impressão, justamente, por se tratar de um “veículo cego”, de que o rádio é um meio de comunicação inferior ou que mesmo já haveria alcançado o seu estágio limite. No entanto, observamos o desenvolvimento da Educomunicação, nos últimos anos, como um campo de intervenção social que procura incluir a comunicação no processo da mediação educacional. Nossa proposta de ‘educomunicação’ aqui defendida toma entre suas orientações os estudos desenvolvidos pelo Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (UCA/USP), balizadas pela consolidação teórica do Prof. Ismar de Oliveira Soares (ECA/USP) autor do projeto “educom.rádio” (Educomunicação pelas ondas do rádio).
Múltiplos projetos de educomunicação já estão sendo disseminados com sucesso pelo Brasil. Entre os objetivos dessa intensa atividade, uma constante é a contribuição para construção dos valores da cidadania e da garantia de direitos. Pois é, justamente, a partir do conceito de cidadania que se insere o debate sobre a função social do rádio nos ambientes de ensino. Pressupondo-se que cidadania não é algo que se ganha, mas que se constrói a partir de sensibilização, conscientização, mobilização de indivíduos transformados em sujeitos históricos cientes de sua própria condição. Por meio da criação de ecossistemas comunicativos podemos possibilitar que jovens estudantes compreendam o papel das mídias para estimular a transformação de indivíduos “consumidores” em potencial das tecnologias de comunicação e informação em cidadãos, visando um mundo mais justo, igualitário, ético e responsável.
Característica elementar que nos faz pensar na produção do rádiojornalismo nos ambientes educacionais como um recurso pedagógico privilegiado, que através da apropriação dos meios torna-se um registro da identidade histórica e cultural e, ao mesmo tempo, uma construção do discurso simbólico de identidade dos próprios sujeitos sociais. Justificamos, assim, o uso da produção (linguagem) radiofônica como alicerce da criação de um ecossistema comunicativo aberto, dialógico e criativo, inserido no campo das diretrizes pedagógicas. Propomos a criação do Rádiojornal Escolar Curto-Circuito, para que reforce a construção de um modelo de comunicação democrática e co-participativa, ao mesmo tempo em que fortaleça a auto-estima de seus participantes por intermédio de sua expressão; e, ainda, que desenvolva o conceito de gestão comunicativa, na qual quem recebe informação perceberá que a comunicação precisa ser planejada, administrada e avaliada, coletivamente.
Nossa proposta de educomunicação, pretende instaurar uma programação de rádiojornalismo em determinado espaço educacional, através da formação cidadã de 15 jovens estudantes da rede pública de ensino, num período inicial de 6 meses, para que adquiram habilidades em comunicação para motivar a cultura de respeito aos direitos humanos, inclusive o direito à comunicação. Assim, pretendemos potencializar suas capacidades e habilidades, para que estes jovens tornem-se sujeitos com potencial para adquirir o respeito à diversidade de opiniões e aprender a ouvir e decidir coletivamente.
Neste sentido este projeto busca capacitar alunos e professores para uso de novos recursos tecnológicos de comunicação nos processos educacionais. Na área da gestão comunicativa, propriamente dita, voltada para o planejamento, execução e realização de políticas de comunicação educativa nosso objetivo é a criação e o desenvolvimento de ecossistemas comunicativos mediados pelos processos de comunicação e por suas tecnologias para a comunicação estreitamente relacionada ao cotidiano da vida social. Ou seja, utilizar a ação comunicativa e dialógica, como estratégia para promover a comunicação, a expansão da democracia e da cidadania a partir da idéia da construção do conhecimento em bases comunicacionais. Nos assuntos relacionados à avaliação das atividades nossa orientação será balizada nos objetivos e metas do Projeto Político Pedagógico Escolar.
(Paulo Freire, 1995)
A histórica distorção sobre a função social do rádio no Brasil e, principalmente, o atual império das reproduções eletrônicas de imagens na mídia, transmite uma falsa impressão, justamente, por se tratar de um “veículo cego”, de que o rádio é um meio de comunicação inferior ou que mesmo já haveria alcançado o seu estágio limite. No entanto, observamos o desenvolvimento da Educomunicação, nos últimos anos, como um campo de intervenção social que procura incluir a comunicação no processo da mediação educacional. Nossa proposta de ‘educomunicação’ aqui defendida toma entre suas orientações os estudos desenvolvidos pelo Núcleo de Comunicação e Educação (NCE) da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (UCA/USP), balizadas pela consolidação teórica do Prof. Ismar de Oliveira Soares (ECA/USP) autor do projeto “educom.rádio” (Educomunicação pelas ondas do rádio).
Múltiplos projetos de educomunicação já estão sendo disseminados com sucesso pelo Brasil. Entre os objetivos dessa intensa atividade, uma constante é a contribuição para construção dos valores da cidadania e da garantia de direitos. Pois é, justamente, a partir do conceito de cidadania que se insere o debate sobre a função social do rádio nos ambientes de ensino. Pressupondo-se que cidadania não é algo que se ganha, mas que se constrói a partir de sensibilização, conscientização, mobilização de indivíduos transformados em sujeitos históricos cientes de sua própria condição. Por meio da criação de ecossistemas comunicativos podemos possibilitar que jovens estudantes compreendam o papel das mídias para estimular a transformação de indivíduos “consumidores” em potencial das tecnologias de comunicação e informação em cidadãos, visando um mundo mais justo, igualitário, ético e responsável.
Característica elementar que nos faz pensar na produção do rádiojornalismo nos ambientes educacionais como um recurso pedagógico privilegiado, que através da apropriação dos meios torna-se um registro da identidade histórica e cultural e, ao mesmo tempo, uma construção do discurso simbólico de identidade dos próprios sujeitos sociais. Justificamos, assim, o uso da produção (linguagem) radiofônica como alicerce da criação de um ecossistema comunicativo aberto, dialógico e criativo, inserido no campo das diretrizes pedagógicas. Propomos a criação do Rádiojornal Escolar Curto-Circuito, para que reforce a construção de um modelo de comunicação democrática e co-participativa, ao mesmo tempo em que fortaleça a auto-estima de seus participantes por intermédio de sua expressão; e, ainda, que desenvolva o conceito de gestão comunicativa, na qual quem recebe informação perceberá que a comunicação precisa ser planejada, administrada e avaliada, coletivamente.
Nossa proposta de educomunicação, pretende instaurar uma programação de rádiojornalismo em determinado espaço educacional, através da formação cidadã de 15 jovens estudantes da rede pública de ensino, num período inicial de 6 meses, para que adquiram habilidades em comunicação para motivar a cultura de respeito aos direitos humanos, inclusive o direito à comunicação. Assim, pretendemos potencializar suas capacidades e habilidades, para que estes jovens tornem-se sujeitos com potencial para adquirir o respeito à diversidade de opiniões e aprender a ouvir e decidir coletivamente.
Neste sentido este projeto busca capacitar alunos e professores para uso de novos recursos tecnológicos de comunicação nos processos educacionais. Na área da gestão comunicativa, propriamente dita, voltada para o planejamento, execução e realização de políticas de comunicação educativa nosso objetivo é a criação e o desenvolvimento de ecossistemas comunicativos mediados pelos processos de comunicação e por suas tecnologias para a comunicação estreitamente relacionada ao cotidiano da vida social. Ou seja, utilizar a ação comunicativa e dialógica, como estratégia para promover a comunicação, a expansão da democracia e da cidadania a partir da idéia da construção do conhecimento em bases comunicacionais. Nos assuntos relacionados à avaliação das atividades nossa orientação será balizada nos objetivos e metas do Projeto Político Pedagógico Escolar.